Maior da América do Sul, o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini se tornou referência em segurança portuária no segmento de cruzeiros e no atendimento ao público e às normas vigentes. É certificado pela norma internacional ISPS Code. A evolução do trabalho, que engloba investimentos superiores a R$ 30 milhões em equipamentos, câmeras e atualizações de softwares de segurança, foi abordada no Summit Cruzeiros, promovido ontem pelo Grupo Tribuna no Porto de Santos.
Os investimentos em segurança abordados no painel "Concais 25 anos - Excelência em Segurança e Atendimento" atendem às portarias 80 e 76, da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), que dispõem sobre as condições de funcionamento e os requisitos técnicos do sistema de segurança de um recinto alfandegado. Primeiro a falar no painel, Haroldo Parri, representante da Receita Federal, destacou que "o alfandegamento é uma condição necessária para uma operação segura, impedindo, por exemplo, a entrada e saída de armas e drogas ilicitas".
Já o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, defendeu que haja isonomia aos terminais. “Àqueles que empreendem, é importante que, após a efetividade da assinatura do contrato e realização das obras, essa mesma norma seja aplicada para outros empreendedores”. Por sua vez, o chefe da Polícia Federal em Santos, Daniel Coraça Júnior, destacou a colaboração mútua entre os órgãos públicos. "Trata-se de um trabalho tão integrado que temos de passar essa experiência para outros".
"Sair da caixinha" foi a expressão usada pelo superintendente da Guarda Portuária (GPort), Wagner Pinheiro de Almeida. Em seguida, o coordenador da Comissão Estadual de Segurança nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos/SP), Sandro Pataro Myrrha de Paula e Silva, lembrou dos benefícios de um porto certificado e preocupado com segurança: trazer dividendos. "O Porto de Santos é referência nacional. Já viajei por todos os portos", completou o diretor da empresa CVC, Ricardo Pinheiro.
Por fim, o presidente do Grupo Aba Infra, César Floriano, destacou que a permanência de um terminal em um porto está diretamente relacionada à infraestrutura portuária. “Se não tiver investimento, você pode até operar no porto por um tempo, mas é temporário, não vai ser definitivo, não desenvolve”. O Concais pertence ao Grupo Aba Infra, assim como o Píer Mauá, que foi construído em área portuária ociosa no Rio de Janeiro.
Fonte: A Tribuna
Comentários