As exportações de carne bovina do país (in natura e processada) somaram 182,3 mil toneladas e renderam US$ 975,8 milhões em fevereiro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O volume foi 47% superior ao do mesmo mês de 2021, e a receita aumentou 77%. Nos dois casos, foram batidos novos recordes para meses de fevereiro.
Com esses resultados, os embarques atingiram 342,3 mil toneladas, ou US$ 1,78 bilhão, no primeiro bimestre, com incrementos de 36% e 62% em relação a igual período de 2021, respectivamente. Os maiores avanços das receitas refletem a valorização dos preços médios das vendas. Em fevereiro, a média foi de US$ 5,35 mil por tonelada, 20% mais que no mesmo mês do ano passado.
De acordo com a Abrafrigo, a China permaneceu como principal destino das exportações brasileiras da proteína. Comprou 140,9 mil toneladas no primeiro bimestre, ou 41% do volume total. Nos primeiros dois meses de 2021, a fatia foi de 47%, e a queda, na opinião da Abrafrigo, significa que o país está conseguindo uma maior diversificação de mercados.
“A carne bovina brasileira está apresentando crescimento significativo também em outros mercados como Estados Unidos, Egito, Israel, Chile, Filipinas, Emirados Árabes, Itália e Rússia”, informou a entidade. Segundo maior destinos dos embarques, os EUA absorveram 43,5 mil toneladas no primeiro bimestre, ou 12,7% do total — no mesmo período de 2021, a fatia foi de apenas 3%.
Fonte: Valor Econômico
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