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Ministro apresenta Porto de Santos a investidores

Uma das principais apostas do Governo Federal para atrair investimentos privados ao Brasil neste ano, o processo de desestatização do Porto de Santos vem sendo apresentado desde o início da semana por uma delegação brasileira a bancos e fundos de investimentos em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A comitiva formada por autoridades e que conta com nomes como Marcelo Sampaio, atual ministro da Infraestrutura, está no exterior desde segunda-feira para explicar o modelo brasileiro de concessões e mostrar a carteira de projetos da União.

A série de encontros com investidores em solo norte-americano deve acontecer até amanhã. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o setor portuário se modernizou e cresceu nos últimos anos e a privatização santista é o principal projeto do Governo na área. A desestatização da Autoridade Portuária de Santos seguirá o modelo da Codesa, leiloada em março.

Com previsão de investimentos de R$ 16 bilhões na duração do contrato, a concessão do complexo foi o principal assunto de um roadshow realizado na terça-feira com empresas como a EIG Global Energy Partners, dos Estados Unidos, e a DP World, dos Emirados Árabes Unidos e que já atua em terminais portuários privados no Brasil.

De acordo com Marcelo Sampaio, privatizar o Porto de Santos é bom para todos. “Para a população local, para os trabalhadores de toda a região, para as exportações brasileiras e para a economia como um todo, pois teremos mais eficiência, capacidade de processamento e geração de emprego”, explicou o ministro, que lidera a delegação em Nova Iorque.

AMPLO PACOTE

As concessões dos portos de Itajaí (SC) e São Sebastião (SP) também são vistas com otimismo, assim como a sétima rodada de leilões de aviação, com a concessão de 15 aeroportos – entre eles o de Congonhas (SP).

Além de apresentar os projetos do Governo e responder aos questionamentos de empresas interessadas nessas concessões, a delegação debaterá os desafios para se investir no Brasil e buscará soluções para superá-los. “Vamos atrair investimentos para prover infraestrutura para o Brasil. Isso gera empregos, eficiência e infraestrutura de qualidade, que traz riqueza ao País”, enfatiza Sampaio.

Na viagem, a delegação brasileira participará de reuniões individuais e conferências com cerca de 30 grupos da Austrália, França, Emirados Unidos e EUA, além de instituições bancárias e corretoras de valores.

“O que a gente ouviu até aqui é que o Brasil é a bola da vez, que apesar de toda narrativa, a gente tem realmente o maior programa de concessão, elogiado em termos de sofisticação nas rodovias, nos aeroportos e nos portos. Ouvimos também que o Brasil tem um ambiente regulatório muito atrativo para investimentos”, diz Sampaio.






Fonte: A Tribuna

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