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Navios com fertilizantes terão prioridade nos portos

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse ontem, durante o seminário Pro Trilhos, na 22ª NT Expo – Negócios nos Trilhos, em São Paulo, que o Governo Federal montou um esquema especial nos portos do País para receber fertilizantes. Os navios que chegarem ao Brasil com a mercadoria não vão precisar enfrentar filas para descarregar.

O Brasil importa 85% dos fertilizantes que utiliza na produção agrícola, sendo que 24% vêm da Rússia, que está em guerra com a Ucrânia e é a principal fornecedora do país.

Em visita ao Porto de Santos, no último dia 3, o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, comentou sobre o planejamento para receber os fertilizantes importados. Na ocasião, Piloni esteve na área onde será instalado o futuro terminal de celulose da Eldorado Brasil.

“Já montamos um esquema nos portos que vão receber fertilizantes, para que essa descarga seja feita da forma mais rápida possível. Temos um trabalho coordenado do Ministério da Agricultura com o Ministério da Infraestrutura para que a gente não tenha navio de fertilizante parado em fila”, afirmou o ministro Tarcísio de Freitas. “Não vamos deixar faltar insumo para o nosso produtor”, ressaltou.

Entre os tipos de fertilizantes, os compostos de nitrogênio, fósforo e potássio são os mais utilizados pelo setor do agronegócio para nutrir as plantações.

COMBUSTÍVEIS

O ministro disse ainda que o Governo está estudando várias possibilidades para combater a alta dos combustíveis no País, principalmente a dos derivados do petróleo.

De acordo com Tarcísio, entre as alternativas estão ações tributárias, como mudanças no ICMS, e cambiais. “Uma medida que já tinha sido pensada lá atrás, que poderia amenizar a questão do preço, é a questão tributária. E já foi aprovada um PLP (projeto de lei complementar) que mexe na incidência de tributos, muda a lógica do ICMS”, disse.

O titular da pasta da Infraestrutura disse que outra forma de atuar no preço do combustível é manter o câmbio estabilizado e fazer com que “o câmbio ceda”. “Você está tendo muito fluxo de recursos para o Brasil. Então se você mantém aí uma autoridade fiscal, você vai ver o câmbio cedendo, e isso vai interferir no preço de combustível”, disse.






Fonte: Portal BE News

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