top of page

Novo rebocador inicia operações para manobrar navios de 366 m no Porto de Santos

A Wilson Sons, operadora logística e portuária, iniciou na última semana a operação de seu mais novo rebocador, que contém tecnologia mais sustentável e grande potência, o WS Castor. A embarcação é a quarta de uma série de seis em construção pela companhia em seus estaleiros, em Guarujá (SP). Segundo a empresa, o WS Castor atuará no Porto de Santos, e estará apto para prestar apoio na atracação e desatracação da nova geração de navios de contêineres de 366 metros, que são previstos para operarem no cais santista.


“Atualmente, os outros três novos rebocadores estão atuando em portos de grande movimentação e atendem a demanda de apoio a navios de maior porte. Desde que entraram em operação, são mais de 1.500 manobras, com atuação destacada nos portos onde estão operando”, disse Rodrigo Bastos, diretor de Operações da divisão de Rebocadores da Wilson Sons.


Três embarcações já foram entregues (WS Centaurus, WS Orion e WS Rosalvo) e outras duas serão batizadas até 2024.


Os quatro novos rebocadores já entregues são os primeiros no Brasil com o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio. Este padrão é exigido somente em áreas de controle de emissões, como em regiões da América do Norte e da Europa. Além disso, o projeto de casco, da Damen Shipyards (RSD 2513), permite diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com uma redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, quando comparados com rebocadores de mesma tração estática.


Suas duplas quilhas (twin fins) melhoram a navegabilidade e aumentam a capacidade de arrasto nas manobras, garantindo menor consumo de combustível e, assim, menos emissões. Com mais de 90 toneladas de bollard pull (tração exercida no cabo de manobra), os novos rebocadores são os mais potentes em operação no Brasil. Possuem 25 metros de comprimento e 13 metros de boca (largura), e certificação de combate a incêndio (Fi-Fi 1), com vazão de 2.400 m³ de água por hora. Além disso, operam avante e a ré com a mesma eficiência, podendo ser usados tanto em manobras portuárias quanto em rebocagem oceânica.


O WS Centaurus e o WS Orion cobrem o complexo portuário de São Luís (MA), em apoio às operações de atracação e desatracação nos terminais de Ponta da Madeira, Itaqui e Alumar, atendendo navios de grande porte usados para exportação, que transportam até 400 mil toneladas de carga.


O WS Rosalvo, por sua vez, atua no Porto do Açu (RJ), no apoio ao setor de mineração e à indústria de energia offshore.



























Fonte: BeNews

Comments


bottom of page