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Suzano realiza duas obras em MS para escoar celulose para o Porto de Santos

A empresa de celulose Suzano está investindo em duas obras em Mato Grosso do Sul para viabilizar a exportação da carga produzida na região Centro-Oeste via Porto de Santos (SP).

Os dois terminais que a companhia opera no complexo portuário santista também passam por obras de ampliação, visando o recebimento da futura demanda.


Em Mato Grosso do Sul, estão em construção uma fábrica de celulose, em Ribas do Rio Pardo, e um terminal intermodal, na cidade de Inocência (MS), que será o responsável por escoar a produção dessa fábrica via transporte ferroviário até o Porto de Santos (SP).


Segundo a companhia, a fábrica deve entrar em operação até junho de 2024 e terá capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas do produto por ano, aumentando a capacidade instalada de mercado da companhia para 13,5 milhões de toneladas anuais.


Chamado de “Projeto Cerrado”, a unidade de Ribas do Rio Pardo será a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, de acordo com a Suzano, e conta com investimentos que totalizam R$ 22,2 bilhões.


“Já investimos R$ 12,4 bilhões no Projeto Cerrado”, disse o presidente da Suzano, Walter Schalka, durante a divulgação dos resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2023 (2T23), no início deste mês.


Já o novo terminal da empresa em Mato Grosso do Sul está sendo construído às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de 24,2 mil m², dos quais 21,5 mil correspondem à área de armazéns. O empreendimento contempla ainda 8,8 mil metros de linha ferroviária.


As obras começaram no primeiro semestre deste ano e devem ser entregues no terceiro trimestre de 2024, gerando 80 postos de trabalho.


Atualmente, são cerca de 280 trabalhadores atuando em três frentes de trabalho: serviços de terraplanagem, início da implantação da ferrovia e execução das fundações prediais. No pico da obra, que deve ocorrer em novembro deste ano, serão cerca de 320 postos de trabalho gerados.

Será por esse terminal que a celulose produzida em Ribas do Rio Pardo chegará ao Porto de Santos. A logística será a seguinte: a carga sairá da fábrica por caminhões, que seguirão viagem pelas BR-262 e MS-277 até o terminal de Inocência. Lá, a carga embarca em vagões e, por meio da ferrovia Malha Norte, operada pela Rumo, chegará ao complexo portuário para ser exportada.

Com o novo investimento, a Suzano passará a contar com dois terminais intermodais no Mato Grosso do Sul. O primeiro implantado pela companhia foi inaugurado em 2017, em Aparecida do Taboado, para escoar a produção da Unidade de Três Lagoas.


Obras em Santos


Paralelamente à implantação da fábrica e do terminal no Mato Grosso do Sul, a Suzano também já iniciou as obras de ampliação e melhorias nos dois terminais em operação no Porto de Santos, o T32 e DPW, este último operado em parceria com a empresa DP World Santos.

As obras foram iniciadas em fevereiro deste ano e seguem simultaneamente nos dois terminais, aumentando em 30 mil m² as áreas somadas de depósito atual, além de implantar sistemas para melhorias nos processos.


Entre as ações, está a implantação de pórticos rolantes para o descarregamento de cargas levadas via ferrovia ao terminal T32, e a ampliação do sistema de pontes rolantes com a instalação de mais dois equipamentos deste tipo. Após a conclusão, serão oito pontes no total, cada uma com capacidade de carregar até 40 toneladas de celulose.


Atualmente, as obras encontram-se em fase de finalização do estaqueamento (estacas) e início da montagem das estruturas metálicas dos depósitos, o que corresponde a 40% do projeto. São cerca de 450 pessoas trabalhando nos dois terminais. No pico, serão 550 trabalhadores. A conclusão das obras de expansão dos dois terminais está prevista para julho do ano que vem.


“Com a construção do terminal intermodal em Inocência e as ampliações dos terminais portuários em Santos estamos nos aproximando de viabilizar cada vez mais a operação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo. Além disso, estamos colaborando para o desenvolvimento socioeconômico da região como um todo”, disse Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.


Miranda ainda ressaltou a importância de viabilizar o transporte da carga via modal ferroviário, mais sustentável quando se trata de diminuir o impacto das operações no meio ambiente.

“Além de mais eficiente e competitivo, o transporte ferroviário retira caminhões das estradas, tornando-se uma alternativa sustentável. Por isso, todo o nosso projeto, desde a construção da fábrica até o escoamento da produção, foi pensado unindo inovação e sustentabilidade”, completa Miranda.




























Fonte: BeNews

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